sábado, 31 de julho de 2010

Alfred Hitchcock




Alfred Hitchcock nasceu em Leytonstone, em Essex (atual Londres). Filho de Emma e William Hitchcock,o seu pai vendia frutas e verduras, e ele tinha mais dois irmãos. Recebeu uma rígida educação católica na escola londrina St. Ignatius College, cuja estrutura escolar era baseada nos ensinamentos do jesuíta Inácio de Loyola.
Aos 14 anos Hitchcock perdeu o pai, deixou a escola e começou a trabalhar na companhia Henley, como fabricante de cabos elétricos, onde desenvolveu trabalhos como design gráfico de publicidade.
A sua carreira cinematográfica começou em 1920, com um emprego na Famous Players-Lasky, da Paramount Pictures e, durante dois anos, ele fez as telas de texto que identificavam diálogos de filmes mudos. Logo aprendeu a criar roteiros e a editar. Em 1922, tornou-se cenógrafo e assistente de direção. Em 1922 fez o seu primeiro filme, chamado Number Thirteen, mas o projeto foi abandonado. Entre 1923 e 1925, Hitchcock trabalhou em Berlim, na UFA (Universum Film AG).
A sua criatividade surpreendeu os dirigentes do estúdio, que decidiram promovê-lo a diretor e, em 1925, ele ganhou a primeira chance como diretor no filme The Pleasure Garden, feito pela Ufa Studios na Alemanha. Em 1926 estreou no suspense com o filme The Lodger: A Story of the London Fog (pt: O pensionista / br: O inquilino ou O locatário). Este filme seria o seu primeiro sucesso, baseado nos assassinatos de Jack, o Estripador. A partir daí, Hitchcock faria pelo menos uma aparição em cada uma de suas produções, o que se tornaria uma das suas marcas. Foi também o seu primeiro filme de suspense, gênero que o consagraria em todo o mundo.
No mesmo ano, casou-se com Alma Reville. Ela era assistente de diretor e trabalhava com ele na Paramount. A primeira filha do casal, Patricia, nasceu em 1928.
Período inglês
Em 1929, Hitchcock filmou Blackmail (Chantagem e Confissão) , o primeiro filme sonoro britânico. Em 1933, Hitchcock foi trabalhar na Gaumont-British Picture Corporation, e o seu primeiro filme para a companhia chamou-se The Man Who Knew Too Much (O Homem que Sabia Demais), de 1934, que seria refilmado em 1956 com outros atores.
O seu segundo filme pela companhia foi The 39 Steps (Os 39 Degraus), de 1935, considerado o melhor filme deste período. Neste filme, pela primeira vez ele usa uma técnica chamada de MacGuffin (às vezes de McGuffin ou Maguffin), a técnica designa uma desculpa argumental que motiva aos personagens a desenvolver uma história, o que na realidade carece de relevância. É também o primeiro filme que Hitchcock usa o elemento de uma fuga de um inocente.O seu próximo sucesso foi The Lady Vanishes (A Dama Oculta) (1938), que envolvia intriga internacional.
Estes filmes chamaram a atenção de Hollywood para o diretor tanto que o produtor David O. Selznick chamou-o para trabalhar.
Período em Hollywood
Hitchcock mudou-se para os Estados Unidos em 1939 e tornou-se cidadão norte-americano em 1955. Seu primeiro filme americano foi Rebecca, que rendeu ao cineasta sua primeira indicação ao Oscar. Rebecca, que era ambientado na Inglaterra e baseado no romance de Daphne du Maurier, teve atores como Laurence Olivier e Joan Fontaine. Rebecca ganhou o Oscar de melhor filme, mas Hitchcock perdeu na disputa de diretor.
O seu segundo filme em Hollywood foi Foreign Correspondent (Correspondente Estrangeiro / Correspondente de Guerra), em 1940, filmado durante o primeiro ano da Segunda Guerra Mundial, e que também foi nomeado para o Oscar de melhor filme, mas não ganhou.
Na década de 1940, os filmes de Hitchcock tornaram-se mais diversificados, passando pelo género comédia em Mr. & Mrs. Smith (Um Casal do Barulho / Meu Marido é Solteiro) (de 1941), ao filme noir em Shadow of a Doubt (A Sombra de Uma Dúvida) (de 1943) e a ficção sobre leis em The Paradine Case (Agonia de Amor / O Caso Paradine) , de 1947.
Saboteur (Sabotador), de 1942, foi o primeiro de dois filmes feitos pela Universal; A Sombra de Uma Dúvida foi o segundo, e era um dos filmes preferidos de Hitchcock.
Spellbound (Quando Fala o Coração / A Casa Encantada) de 1945, com Ingrid Bergman e Gregory Peck,recebeu nomeação para o Oscar de melhor filme, melhor diretor e melhor ator secundário (Michael Chekhov), entre outros. O produtor David O. Selznick utilizou as suas experiências na psicanálise, e até levou aos estúdios sua terapeuta, para servir de consultora. Hitchcock fez algumas cenas baseadas no artista plástico Salvador Dalí para ilustrar certas cenas de de confusão mental, as quais Selznick odiou.
Notorious (Interlúdio / Difamação) , de 1946, onde participam Cary Grant e Ingrid Bergman, foi o primeiro filme que Hitchcock dirigiu e produziu, e que Selznick não participou da produção, feita pela RKO (Radio-Keith-Orpheum) Pictures. O filme recebeu a indicação para o Oscar de ator secundário, mas não venceu. The Paradine Case (Agonia de Amor / O Caso Paradine) , de 1947, foi seu primeiro filme colorido, e foi protagonizado por Gregory Peck.
Rope (Festim Diabólico / A Corda) de 1948, foi baseado na peça teatral de Patrick Hamilton. Embora não tenha sido seu primeiro filme como diretor e produtor, foi o primeiro em que recebeu o crédito por isso. Foi também o primeiro de uma série de filmes de sucesso estrelados por James Stewart. Baseado na história do caso de Leopold e Loeb, Rope é tido como tendo um conteúdo homossexual.
Em 1949, Hitchcock lançou o filme Under Capricorn (Sob o Signo de Capricórnio), em uma co-producção com Sidney Berstein e estrelado por Ingrid Bergman. O filme fracassou, em parte pela publicidade negativa sobre o relacionamento extraconjugal que Ingrid Bergman estava tendo com o diretor italiano Roberto Rossellini.
O filme Strangers on a Train (Pacto Sinistro / O Desconhecido do Norte-Expresso), de 1951, foi baseado no romance de Patricia Highsmith (que também escreveu The Talented Mr. Ripley (O Talentoso Ripley) e apresentou sua filha Patricia Hitchcock em um pequeno papel. Foi seu primeiro filme distribuído pela Warner Bros e, anos mais tarde, seria fonte de inspiração para Throw Momma from the Train (Jogue a Mamãe do Trem), de 1987, com Billy Crystal e Danny DeVito. Segundo Roger Ebert, vencedor do Prêmio Pulitzer e crítico de filmes, Strangers on a Train era o melhor filme de todos os tempos.
No começo dos anos 1950, a MCA e o agente Lew Wasserman, que tinha como clientes James Stewart e Janet Leigh, tiveram grande importância nos filmes de Hitchcock. Com a ajuda de Wasseraman, Hitchcock teve grande liberdade criativa para trabalhar em seus filmes.
Em 1954, o filme Dial M for Murder (Disque M Para Matar) trouxe Ray Milland e Grace Kelly nos papéis principais. Foi o primeiro filme em que Hitchcock trabalhou com Grace Kelly, baseado na peça escrita por Frederick Knotte, pela primeira vez, o diretor usou a técnica 3D.
No mesmo ano, Hitchcock lançou o filme Rear Window (Janela Indiscreta), com James Stewart e Grace Kelly nos papéis principais. O filme é considerado um dos maiores sucessos do diretor.
No ano seguinte foi a vez de To Catch a Thief (Ladrão de Casaca) com Gary Grant e Grace Kelly. Em 1956, Hitchcok refilmou The Man Who Knew Too Much (O Homem que Sabia Demais), agora com James Stewart e Doris Day nos papéis principais. O diretor considerou a refilmagem superior ao original feito por ele em 1934. No filme, Doris Day aparece cantando a música Que Será, Será (Whatever Will Be, Will Be).
Em 1957, o diretor lançou o filme The Wrong Man (O Homem Errado / O Falso Culpado) , com Henry Fonda e Vera Miles, com roteiro baseado no livro The True Story of Christopher Emmanuel Balestrero, de Maxwell Anderson, um caso real de confusão de identidade.
Vertigo (Um Corpo Que Cai / A Mulher que Viveu Duas Vezes), com James Stewart e Kim Novak, de 1958, é visto como uma das obras-primas do diretor, embora na época tenha sido um fracasso comercial. O filme foi eleito entre os cem melhores filmes de todos os tempos pelo Instituto de Cinema Americano, em 1998.
North by Northwest (Intriga Internacional), de 1959, foi produzido pela MGM, e protagonizado por Cary Grant, Eva Marie Saint e Martin Landau, entre outros. Conta a história de um homem inocente perseguido por agentes de uma misteriosa organização. É considerado como um grande trabalho de Hitchcock.
Psycho (Psicose / Psico) , de 1960, que teve como protagonista Janet Leigh, Anthony Perkins e Vera Miles, venceu o Globo de Ouro na categoria melhor atriz coadjuvante (Janet Leigh). O filme trouxe uma das cenas mais conhecidas da história do cinema, a famosa cena do chuveiro, quando a personagem de Janet Leigh é assassinada a facadas. O filme ficou na décima oitava posição entre os 100 melhores filmes do Instituto de Cinema Americano.
The Birds (Os Pássaros), de 1963 é baseado num conto de mesmo nome da escritora britânica Daphne Du Maurier e é protagonizado por Rod Taylor, Jessica Tandy e Tippi Hedren, esta última uma descoberta de Hitchcock. O filme inovou na trilha sonora e em efeitos especiais, e por este último motivo foi nomeado para o Oscar. Tippi Hedren, mãe da futura atris Melanie Griffith, ganhou o Globo de Ouro.
Marnie (Marnie, Confissões de uma Ladra / Marnie), de 1964, foi estrelado por Tippi Hedren e Sean Connery, e é um dos filmes clássicos de Hitchcock. Em 1966, ele lançou Torn Curtain (Cortina Rasgada), um thriller político com Paul Newman e Julie Andrews nos papéis principais.
Topaz (Topázio), filmado entre 1968 e 1969, fala sobre a Guerra Fria, e conta a história de um espião, com roteiro baseado no livro de mesmo nome escrito por Leon Uris. Foi um filme que não trouxe nenhuma grande estrela, na verdade, apenas nomes desconhecidos. Muitos acreditam que Hitchcock não quis chamar nenhuma estrela de Hollywood para este filme após alguns conflitos com Paul Newman em seu último filme.
Em 1972, Hitchcok lançou Frenzy (Frenesi / Frenzy, Perigo na Noite), um thriller sobre crime que trouxe pela primeira vez cenas de nudez e palavras de baixo calão em um de seus filmes.
O seu último filme foi Family Plot (Trama Macabra / Intriga em Família) com Karen Black e Bruce Dern.
Morte
Em 1980, Alfred Hitchcock recebeu a KBE da Ordem do Império Britânico, das mãos da Rainha Elizabeth II. Ele morreu quatro meses depois, de insuficiência renal, em sua casa em Los Angeles.
Características do cinema de Hitchcock
Suspense
O suspense de Hitchcock distinguia-se do elemento surpresa mais característico do cinema de horror. O suspense é acentuado pelo uso de música forte e dos efeitos de luz. Nos filmes hitchcockianos, a ansiedade do espectador aumenta pouco a pouco enquanto, o personagem não tem consciência do perigo. São apresentados dados ao telespectador que o personagem do filme não sabe, criando uma tensão no espectador em saber o que acontecerá quando o personagem descobrir. Em Psycho, somente o espectador vê a porta se entreabrir, esperando algo acontecer enquanto o detetive sobe a escada.
O espectador como voyeur
Em alguns filmes, o personagem age como se soubesse que o telespectador está observando sua vida. No filme "Rear Window" (1954), o personagem Lars Thorwald (interpretado por Raymond Burr) confronta Jeffries (interpretado por James Stewart) dizendo: "O que você quer de mim?" endereçando a pergunta ao telespectador com um um close em seu rosto.
Aparições do diretor em seus filmes
Hitchcock usou em vários de seus filmes o que é conhecido como cameo (literalmente camafeu, significando uma "participação especial", em português), onde uma pessoa famosa aparece em um filme. Porém, nos filmes de Hitchcock, quem aparecia era ele próprio. Ele é visto em aparições breves, geralmente no início de seus filmes. Para não distrair o público do enredo principal, no decorrer de sua obra o diretor passou a aparecer logo no início dos filmes.
Alguns exemplos de aparições de Hitchcock são:
• Rear Window (br. Janela Indiscreta) – aparece dentro do apartamento do pianista
• Psycho (br. Psicose) – passa a frente do escritório de Marion trabalho com chapéu de cowboy
• Torn Courtain (br. Cortina Rasgada) – aparece logo aos oito minutos segurando um bebê no hall do hotel em que os protagonistas se hospedam.
• Frenzy (br. Frenesi) – aparece no início do filme, no meio da multidão que está às margens do rio quando um corpo da vítima aparece boiando.
• Suspicion (br. Suspeita) – aparece enviando uma carta no posto dos correios da cidade.
• Shadow of a Doubt (br. A Sombra de uma Dúvida) – aparece num trem, jogando cartas com um homem e uma mulher.
• Spellbound (br. Quando Fala o Coração) – sai do elevador do Empire Hotel carregando uma maleta de violino e fumando um cigarro.
• Blackmail (br. Chantagem e Confissão) – aparece em cena como um passageiro no metrô que é importunado por um garoto.
• Family Plot (br. Intriga em Família) – aparece o seu perfil por trás do vidro de uma porta como se estivesse a falar para outra pessoa e a gesticular.
• Dial M for Murder (br. Disque M Para Matar) – aparece no canto inferior esquerdo de uma fotografia pendurada na parede da sala.
• The birds (br. Os Pássaros) – aparece passeando pela calçada do lado de fora da loja de animais.
• Lifeboat (br. Um Barco e Nove Destinos) – inicialmente, o diretor teve a ideia de aparecer como um corpo boiando próximo ao barco. Porém, entusiasmado com seu sucesso na tentativa de perder peso, Hitchcock decidiu aparecer posando para fotos "Antes & Depois" a respeito de um remédio para emagrecimento chamado "Reduco", mostrado num jornal durante o filme.
• Rope (br. Festim Diabólico) – aparece duas vezes. Logo no início, aparece atravessando a rua. Mais tarde, uma caricatura de Hitchcock aparece num neon que reflete na janela do apartamento dos assassinos, em Nova York. Esta é uma referência à aparição feita em Lifeboat, onde se lê "Reduco", como na aparição feita quatro anos antes.
• Notorius (br. Interlúdio) – aparece após aproximadamente uma hora de filme em uma festa realizada na mansão de Alexander Sebastian.
• Vertigo (br. Um Corpo Que Cai) – aparece aos exatos onze minutos de filme, caminhando com um terno em frente ao estaleiro de Gavin Elster.
• Strangers in a Train (br. Pacto Sinistro) – aparece aos 5 minutos de filme, embarcando no trem com um contrabaixo.
• Foreign Correspondent (br. Correspondente Estrangeiro ) – aparece aos 12 minutos de filme, lendo um jornal e usando um chapéu.
• Rebecca (br. Rebecca, A Mulher Inesquecível) – aparece aos 126 minutos de filme, na rua, perto de uma cabine telefônica.
• The Lady Vanishes (br. A Dama Oculta) – aparece quase ao final da Victoria Station, fumando um cigarro.
• North by northwest (br. Intriga Internacional) – aparece logo no começo do filme correndo para pegar o ônibus.
• Topazio (br.Topázio) – aparece na estação de trem, numa cadeira de rodas, depois se levanta para cumprimentar um homem.
Personagens femininas
As personagens femininas geralmente são heroínas loiras e amáveis, que quando se apaixonam, tornam-se perigosas. Em Marnie, de 1964, a personagem-título interpretada por Tippi Hedren é cleptomaníaca. Em To Catch a Thief, de 1955, Francie (interpretada por Grace Kelly) oferece ajuda a um homem que ela acredita ser um gatuno. Em Rear Window, Lisa (interpretada por Grace Kelly novamente) arrisca sua vida entrando escondida no apartamento do personagem Lars Thorwald. Em Psycho, Janet Leigh rouba 40 mil doláres e é assassinada por um psicopata.
A figura da mãe várias vezes presente em seus filmes geralmente com uma relação complicada com os filhos. Em "Os Pássaros", a mãe tem grande medo de ser abandonada por seu filho.
Várias atrizes loiras interpretaram grandes personagens nos filmes de Hitchcock. Tippi Hedren (em "Os Pássaros" e em "Marnie"), Kim Novak (em "Vertigo"), Grace Kelly (em "Dial M for Murder" e "Rear Window", Vera Miles e Eva Marie Saint (em "North by Northwest") . Quando Hichcock foi filmar "Vertigo" ele queria Vera Miles no papel principal mas como ela tinha acabado de ganhar um filho, a Warner lhe deu Kim Novak. Segundo Hitchcock, com Novak ele perdeu totalmente o interesse no filme, ele queria encontrar uma nova Grace Kelly e achava que Vera Miles era mais perfeita para isso.
Personagens masculinos
Os personagens masculinos são geralmente homens com relacionamento conflituosos com a mãe. Em North by Northwest, de 1959, o personagem Roger Thornhill, interpretado por Cary Grant, é um homem inocente ridicularizado pela mãe. Em The Birds de 1963, o personagem do actor Rod Taylor luta para libertar-se da mãe possessiva, interpretada por Jessica Tandy. O assassino de Frenzy, de 1972, idolatrava a mãe. O vilão Bruno, do filme Strangers on a Train odeia o pai e tem uma relação muito próxima com a mãe. Sebastian (Claude Rains), em Notorious, tem uma relação conflituosa com a mãe. E mais famosa de todas, o personagem Norman Bates de Psycho cuja relação com a mãe é totalmente anormal.
MacGuffin
MacGuffin é um conceito original nos filmes de Hitchcock, um termo usado pelo cineasta para inserir um objecto que serve de pretexto para avançar na história sem que ele tenha muita importância no conteúdo da mesma. O MacGuffin de "Psycho" é o dinheiro roubado do patrão. O dinheiro só serve para conduzir a personagem Marion Crane até o Motel Bates, mas ao chegar ao Motel o dinheiro perde a importância no desenrolar da história. Já o MacGuffin de "Torn Courtain" é a fórmula que possibilitaria a construção de um antimíssil. É para conseguir a fórmula que o personagem principal parece desertar para Berlim Oriental, é seguido pela noiva e daí desenvolve-se o enredo.
Temas recorrentes
Um tema recorrente explorado por Hitchcock foi a confusão de identidade. Em Intriga Internacional, Roger Thornhill, interpretado por Cary Grant, é confundido com George Kaplan, um agente da CIA.
Objetos recorrentes
Em alguns filmes, os personagens bebiam brandy, como em Vertigo, Rear Window e Topázio. Hitchcock também adorava o número 7, e sempre que podia o incluía em algum filme.
Outro objeto recorrente era a inclusão da escada, presente na sequência final de Notorious e na mansão de Norman Bates de Psycho.
Terror em objetos simples
Hitchcock também conseguia causar suspense e terror por intermédio de objetos simples, daqueles que são usados no cotidiano de qualquer pessoa. Em Strangers on A Train, por exemplo, o isqueiro esquecido por Guy e guardado por Bruno, além dos óculos de Miriam; Em Rope, um pedaço de corda; Em Frenzy, uma simples gravata se torna uma arma; E em Stage Fright uma boneca e um vestido têm importância vital na trama.
Principais prêmios
Alfred Hitchcock recebeu o Prêmio Irving Thalberg da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood pelo conjunto de sua obra; entretanto, apesar de indicado seis vezes ao Oscar, cinco vezes como melhor diretor e uma como melhor produtor, jamais recebeu a cobiçada estatueta, juntando-se a outro gênio cinematográfico também nunca agraciado com o prêmio máximo da academia, Stanley Kubrick.
Suas seis indicações aos Oscar foram pelos filmes Rebecca (1940), Lifeboat (1944), Spellbound (1945), Rear Window (1954) e Psycho (1960), como diretor; e Suspicion (1941), como produtor.
É considerado pelo The Screen Directory, uma das mais sérias e respeitadas publicações sobre cinema do mundo, como o "maior diretor de todos os tempos".
Filmografia

Anos 20:

Number 13 • Always Tell Your Wife • The Pleasure Garden • The Mountain Eagle • O Pensionista/ O Inquilino • Downhill • Easy Virtue • The Ring • The Farmer's Wife • Champagne • The Manxman • Chantagem /Chantagem e Confissão

Anos 30:

Juno and the Paycock • Assassínio /Assassinato • Elstree Calling • The Skin Game • Mary • Number Seventeen • Rich and Strange • Waltzes from Vienna • O Homem Que Sabia Demais • Os Trinta e Nove Degraus / 39 Degraus • Secret Agent • Sabotagem /O Marido Era o Culpado • Young and Innocent • Desaparecida! /A Dama Oculta • Jamaica Inn

Anos 40:

Rebecca /Rebecca - A mulher inesquecível (Óscar de melhor filme) • Correspondente de Guerra /Correspondente estrangeiro • Mr. & Mrs. Smith • Suspeita • Sabotagem /Sabotador • Mentira! /A sombra de uma dúvida • Lifeboat • Aventure Malgache • Bon Voyage • A Casa Encantada /Quando Fala o Coração • Difamação /Interlúdio • The Paradine Case • A Corda /Festim Diabólico • Under Capricorn

Anos 50:
Stage Fright • O Desconhecido do Norte-Expresso /Pacto Sinistro • I Confess • Chamada para a Morte /Disque M para Matar • Janela Indiscreta • Ladrão de Casaca • O Terceiro Tiro • O Homem Que Sabia Demais • O Falso Culpado /O Homem Errado • A Mulher Que Viveu Duas Vezes /Um Corpo Que Cai • Intriga Internacional

Anos 60:

Psico /Psicose • Os Pássaros • Marnie /Marnie - Confissão de uma Ladra • Cortina Rasgada • Topázio

Anos 70:

zy, perigo na noite /Frenesi • Intriga em Família /Trama Macabra

FUNNY GAME


Violência Gratuita (Funny Games, 1997)

Sinopse: Um simples período de férias em sua casa de campo à beira de um lago é transformado em pesadelo para uma família quando, estranhamente, recebem a visita de dois jovens psicopatas, que os submetem a um tenso jogo de tortura psicológica.


Filme com legenda para download:699mb




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quarta-feira, 28 de julho de 2010

PANICO 3


SINOPSE:
Em Hollywood, Los Angeles, a continuação dos filmes "A Punhalada", está sendo gravada. "Stab - Return To Woodsboro" está sendo gravado por atores e atrizes importantes do cinema. Mas algo começa a dar errado, quando surge um assassino e começa a matar os atores, na mesma sequência que eles morrem no filme, e ainda por cima, deixa a foto de Maureen Prescott, mãe de Sidney Prescott, quando era mais jovem, sobre os corpos das vítimas. Sidney, após ter perdido seu amigo Randy, a amiga Hallie e o namorado Derek no massacre que houve no Windsor College há três anos atrás, está traumatizada, e vivendo em uma casa de campo, no interior da Califórnia. O assassino agora liga para ela, e a obriga sair de seu esconderijo, para que vá até Hollywood acertar as contas com ele, pois se ela não for, mais celebridades continuarão morrendo, inclusive seus únicos amigos que restaram Gale e Dewey. Sidney se vê obrigada a ir para Los Angeles, e ter que enfrentar seu passado, e descobrir muitas coisas sobre sua mãe, no passado.

O filme estabeleceu um recorde na sua abertura para o fim-de-semana. O número de telas nos Estados Unidos: 3,467. Este foi mais tarde superada por Missão Impossível 2 com 3,669.

O filme teve um importante volume no final de semana de abertura, mais de US $ 34 milhões e arrecadado $161 milhões em todo o mundo, sendo assim o mais fraco da trilogia.


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terça-feira, 27 de julho de 2010

PANICO 2




Sinopse: O filme "STAB", que se baseia nos terríveis assassinatos de Woodsboro, é lançado em Windsor, cidade onde Sidney se refugiou para esquecer do seu passado. O filme faz surgir um novo assassino e, mais uma vez, o alvo principal é Sidney. Ela está desesperada, a mídia está em alvoroço, qualquer coisa pode acontecer, e qualquer pessoa é um suspeito....


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PANICO 1




Sinopse:
Uma pequena e pacata cidade está em pânico: um louco, fanático por filmes de terror, está assassinando brutalmente os jovens da cidade, agindo como os maníacos das telas. Primeiro ele telefona, faz perguntas sobre filmes do gênero. Se a resposta estiver errada... O pior é que ninguém tem idéia de quem possa estar por trás dos crimes. Todos são suspeitos e qualquer um pode ser a próxima vítima. Aliás, a única chance de sobreviver é manter-se sempre um passo à frente do assassino, fazer seu jogo. As pistas estão todas aí. Basta conhecer os filmes para desvendar o mistério...


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PANICO - UMA HISTÓRIA DE SUCESSO


Quando Pânico (Scream, 1996) fez sua estréia internacional, grande parte da mídia tratou de qualificar o filme como “uma excelente produção do gênero capaz de prender atenção e divertir ao mesmo tempo” assim como “capas de injetar sangue novo no já batido tema dos assassinos psicopatas”. O filme trouxe fama e reconhecimento, além de muito dinheiro, para as pessoas envolvidas na produção, além de ter gerado um estilo próprio que acompanharia as produções dos anos seguintes. Curiosamente, um pequeno grupo, formado por fãs de filmes de suspense, não conseguia entender como Pânico era capaz de fazer tanto barulho, pois não viam na obra um trabalho de qualidade.
Mas afinal, quem estava certo? Aqueles que adoravam o filme ou quem o crucificou? Antes de falar de Pânico, é preciso entender o período no qual ele foi produzido, a metade de década de 90, na qual as obras do gênero viviam das sobras dos anos 80. Tratava-se de uma época sombria para os filmes de suspense que procuravam esmigalhar os últimos grãos de seqüências, produzidas na década anterior ou apostavam em novas produções que geralmente eram fracas e não agradavam ninguém.
Só para se ter uma idéia do tamanho do buraco, foi desse período, de 90 até 95, que verdadeiras bombas do gênero foram produzidas como Jason Vai para o Inferno (Jason Goes to Hell, 1993), Pesadelo Final (Freddy´s Dead, 1992), Colheita Maldita 3 (Children Of The Corn , 1994), Hellraiser 3 (1993), O Anjo Malvado (The Good Son, 1993), Sonâmbulos (Sleepwalkers, 1992), além de diversas outras porcarias. Ou seja, os produtores basicamente tentavam faturar com seqüências de qualidade duvidosa dos filmes que fizeram sucesso nos anos 80 e com novas produções, que não se mostravam como filmes interessantes. Foi nesse contexto que o diretor Wes Craven começou a trabalhar em um projeto de suspense que voltaria a prender a atenção do público.

Uma primeira observação deve ser feita, pois Craven é um sujeito capaz de fazer excelentes filmes como Quadrilha de Sádicos (The Hills Have Eyes, 1977) e o primeiro A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street, 1984). No entanto, o homem vive trocando os pés pelas mãos e já assinou bombas como Quadrilha de Sádicos 2 (The Hills Have Eyes 2, 1985) e Shocker (1989). O cara é picareta mesmo, pois já declarou pra quem quisesse ouvir, que fez filmes ruins apenas para ganhar dinheiro. Mesmo com uma filmografia que vai das ótimas produções para verdadeiras tragédias cinematográficas, ele possuía (ainda possui) um nome forte no gênero.

O roteiro do que viria a ser Pânico foi escrito por um sujeito completamente desconhecido na época: Kevin Williamson. Fã de filmes de suspense, tendo Halloween (Halloween, 1978), como a sua produção favorita, o rapaz desenvolveu um roteiro batizado originalmente de Scary Movie, que foi aprovado pela New Line Cinema e entregue para as mãos de Craven. De forma resumida, este roteiro, que posteriormente recebeu o título de Scream, narrava as desventuras de um grupo de amigos de uma típica cidade norte-americana, alunos de uma high-school qualquer, que começavam a ser mortos por um misterioso assassino mascarado. No final “surpresa”, conhecemos o cruel vilão e os motivos que o levaram a trucidar todo o elenco. Mais clichê impossível, certo? Exato, mas com uma observação que faria toda a diferença no produto final: o filme conseguia prender a atenção justamente no mistério de quem seria o assassino.

Wes Craven não só percebeu como soube utilizar isso de forma positiva, pois fez com que os clichês, tão comuns nas produções do gênero, fossem na verdade recriados dentro do filme, para oferecer uma dose a mais de mistério na busca de autor dos assassinatos. Alguns dos personagens são fãs de filmes de suspense e brincam com as chamadas “regras para sobreviver a um filme do gênero”. Total uso de metalinguagem na história, que gerou resultado satisfatório, aliado com o tom de suspense e as corriqueiras cenas de correria. O rostinho bonito dos atores e atrizes, todos exagerados, mas com personagens desenvolvidos para criar simpatia do público, também ajudou numa boa aceitação do filme.

Mas então por quê tem gente que não gosta de Pânico? Foi justamente essa combinação roteiro-direção do filme que trouxe um dos maiores problemas na concepção de algumas pessoas e que é determinante numa produção de suspense: excesso de “susto fácil”. Traduzindo: Pânico foi um dos filmes que mais utilizou aquelas cenas na qual uma cadeira quando cai faz o barulho de um trovão, ou em que a trilha sonora aumenta de volume abruptamente em uma situação de perigo, ou o ângulo de filmagem é utilizado para que somente o personagem tome susto, pois qualquer outra pessoa do mundo, mesmo um caolho, teria visto alguém entrando. Não que o “susto fácil” tenha sido criado em Pânico, mas foi utilizado ao extremo.

Tal elemento desagrada muita gente porquê coloca em discussão os pontos utilizados para provocar medo na platéia do cinema, uma vez que, tecnicamente, uma boa história deveria se sustentar nela própria e em uma boa direção ao invés de apelar para momentos desnecessários que vão fazer a platéia pular para depois começar a rir. Trata-se de uma discussão bem antiga, embora o filme, passando por uma análise mais detalhada, apresente algumas falhas bem primárias, que vão de erros de continuidade até problemas técnicos. Além do mais, como “filme entretenimento”, que visa lucro e diversão, Pânico tem toda espécie de susto programado e isso também não agradou certos fãs de suspense.

Independente de você gostar ou não de Pânico, o fato é que, quando fez sua estréia, o filme foi um verdadeiro sucesso de crítica e bilheteria. Uma verdadeira “febre Pânico” foi vista em forma desta nova linguagem: roteiro aparentemente rebuscado, trama com mistério, o assassino “é um de nós” e rostinhos bonitinhos no elenco. Ah, e “susto fácil”, muito “susto fácil”. Essa foi a regra seguida pelos filmes de suspense que fossem produzidos nos anos seguintes, pois os produtores perceberam que o tema havia agradado e como lógica de mercado, poderiam faturar com isso.

Kevin Williamson foi alçado a roteirista oficial de filmes de suspense daquela época enquanto Wes Craven fez as pazes com fãs e crítica. Uma seqüência do próprio Pânico, novamente comandada pela dupla, foi produzida e lançada menos de um ano depois do original, com o mesmo formato do filme anterior e quase fazendo o mesmo sucesso.

Foi nesta época, começo de 97, que começaram a surgir os filhos bastardos de Pânico, como Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (I Know What You Did Last Summer, 1997), com roteiro de Williamson, Lenda Urbana (Urban Legend, 1998), além de produções antigas que foram requentadas com a fórmula mistério + susto fácil, como A Noiva de Chucky (Bride Of Chucky, 1997) e Halloween H-20(1998), co-produzido por Williamson.

O que se mostrou no início como uma mina de ouro logo depois foi confirmado como um caminho para o fracasso, pois todos os filmes derivados de Pânico logo passaram a apresentarem resultados repetitivos, como realmente eram. E não demorou muito para que tais produções não conseguissem chamar a atenção da crítica até que o próprio público consumidor começou a perder o interesse. A lógica foi mais ou menos assim: Pânico tinha um certo ineditismo por ter uma trama que conseguia prender a atenção do público, além da utilização de “susto fácil” durante quase a história inteira, algo que a maioria das pessoas gostava. Já os filmes derivados de Pânico tentavam seguir basicamente essa mesma linha, mas esbarravam em roteiros fracos, que geravam produtos ruins, enquanto os mistérios se tornavam verdadeiros “sambas do criolo doido”. O próprio Williamson trocou os pés pelas mãos ao criar o complicado e chato Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado.

Os produtores lucraram como puderam com estas produções bastardas, mas o estilo “Pânico” de fazer filmes estava fadado para ter vida curta e em 2000, com o lançamento de Pânico 3 (Scream 3), o ciclo praticamente se fechou, não só da trilogia, como da própria receita conhecida. Wes Craven só aceitou dirigir o filme porquê tinha interesse em assumir o drama Música do Coração (Music of My Heart, 2001) e a New Line, produtora de ambas as produções, disse que só liberaria o filme para Wes caso ele dirigisse Pânico 3. Kevin Williamson ainda arriscou alguns projetos, péssimos como Tentação Fatal (Teaching Mrs. Tingle, 1999), para logo depois cair no esquecimento.

NO PRIMEIRO:
Na pacata cidadezinha de Woodsboro, um crime bárbaro choca toda a população. Dois jovens, Casey Becker (Drew Barrymore) e Steve Orth (Kevin Patrick Walls) são mortos nos moldes de um filme de terror. Nos dias seguintes, a polícia se empenha na busca do assassino, enquanto a jovem Sidney Prescott (Neve Campbell) parece ser o próximo alvo do matador, que começa a perseguir e trucidar pessoas próximas à moça. Enquanto isso, a repórter Gale Weathers (Courteney Cox) parece estar a um passo de conseguir uma grande história.
A tagline “Todos são suspeitos” consegue realmente deixar um clima de que o assassino pode ser qualquer pessoa. Destaque para o excelente prólogo (nota 10) e a capacidade de Craven em trabalhar, de forma declarada, com todos os clichês do gênero e conseguir um resultado satisfatório. A descoberta do assassino e sua motivação soam convincentes dentro da trama. O filme presta justa homenagem aos filmes de suspense dos anos 70 e 80.

NO SEGUNDO:
Dois anos depois do massacre em Woodsboro, a sobrevivente Sidney está morando em um campus universitário, onde tenta reconstruir sua vida. Com a estréia do filme Punhalada (Stab), baseado nos acontecimentos do primeiro Pânico, que foi escrito pela repórter Gale Weathers, um misterioso assassino começa a perseguir novamente Sidney e seus amigos.
Esse segundo episódio já não tem o ineditismo do original (que já não era tão inédito assim) e a sensação de “eu já vi isso antes” está presente em grande parte da história. Os momentos de suspense são semelhantes ao filme anterior e os sustos fáceis estão em maior quantidade. Diferente do primeiro capítulo, o assassino, nem sua motivação, convencem. Tudo neste filme parece exagerado, o assassino cai muito, o prólogo é no mínimo surreal (nem uma sessão de Rocky Horror Show com participação da platéia é daquele jeito) e o final, quase apocalíptico.

NO TERCEIRO:
Traumatizada pelos eventos dos dois primeiros filmes, Sidney passa a viver isolada e com identidade falsa temendo que um novo assassino passe a persegui-la novamente. Enquanto isso, em Hollywood, está sendo gravado o terceiro capítulo de Punhalada e alguns dos atores envolvidos na produção começam a serem assassinados de verdade. A polícia começa a creditar que o novo vilão quer a presença de Sidney para um acerto de contas.
Mais comédia do que suspense, esse terceiro capítulo quase ou nada tem a oferecer de novidade.

CURIOSIDADES:
- Somando os três filmes, foram assassinadas 28 personagens.

- Para que Drew Barrymore chorasse de forma convincente, o diretor Wes Craven ficou falando para ela, durante as gravações das cenas, relatos de crueldades contra animais. A atriz é, na vida real, defensora da bicharada.

- A máscara do assassino de Pânico foi encontrada pelo próprio Wes, em uma loja de fantasias localizada perto das locações do filme. Por sua vez, essa máscara era inspirada no quadro “O Grito”, de Edvard Munch.

- Um total de 50 galões de sangue falso foi utilizado no Pânico 1. Esse número foi diminuindo com as seqüências, sendo 30 no segundo filme e apenas 10 no último.

- O personagem de Pânico Billy Loomis ganhou esse sobrenome como homenagem ao Dr Loomis (Donald Pleasence), da série Halloween, que por sua vez, recebeu esse sobrenome do personagem Sam Loomis (John Gavin), do clássico Psicose (Psycho, 1960).

- Esta não foi a única referencia de Pânico a filme antigos. Várias outras são mostradas durante o filme, através da fala de alguns personagens, que comentam sobre produções do gênero ou mesmo imagens de filmes que passam na televisão. Eis algumas: Halloween passa na televisão, no prólogo são mencionados além do próprio Halloween, A Hora do Pesadelo e Sexta-feira 13. Na festa do final do filme, fala-se de Evil Dead e Hellraiser.

- Todos os atores que participaram das duas seqüências tiveram que assinar um contrato que os proibia de falar qualquer coisa sobre o roteiro, que por sinal, fora entregue sem conter o final do filme. No caso de Pânico 3, três finais foram filmados e até a estréia do filme, nenhum dos atores sabia qual conclusão havia sido escolhida pelo diretor.

* Até agora só se encontram em todos os lugares informações desencontradas, afinal, Neve Campbell, ja declarou pelo menos um milhão de vezes, que não há salário que a fassa participar de PANICO 4, embora sites como o da propria atriz dizem que ela ira participar, seu nome consta em diversas listas como confirmada, tendo até um suposto contrato assinado, acho que assim como o suspense de quem é o assassino, esse sera um misterio que sera guarda até não poder mais, fazer um PANICO, sem Neve, é no minimo arrircado, espero que a melhor decisão seja tomada, afinal o filme só existi porque SIDNEY, tem que ser morta, um filme sem ela é um filme, sem motivo, que apenas carregara o nome, para ricicularizar, a imagem triunfante que todo fã do filme guarda em sua memoria, torço veenentemente, para que tão logo seja resolvido tal problema, e tenhamos assim um filme completo!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A estrada - The Road


Elenco: Viggo Mortensen, Robert Duvall, Charlize Theron, Kodi Smit-McPhee, Garret Dillahunt, Guy Pearce.

Direção: John Hillcoat
Gênero: Drama
Duração: 112 min.
Distribuidora: Paris Filmes
Estreia: 23 de Abril de 2010
Sinopse: Um evento cataclísmico atingiu a terra, devastando-a por completo. Milhões de pessoas foram erradicadas por incêndios, inundações, a energia elétrica se acabou e outras morreram de fome e desespero. Um pai e seu filho resolvem partir em uma longa viagem pela América destruída, em direção ao oceano, em uma épica jornada de sobrevivência nesse mundo pós-apocalíptico. Os dois devem permanecer unidos, contando com uma imensa força de vontade que mantém suas esperanças vivas, não importa a qual custo, para enfrentar todos os obstáculos, desde as condições adversas de temperatura até uma gangue de caçadores canibais.


Curiosidades:
Baseado no romance de Cormac McCarthy, vencedor do Pulitzer de 2007. Mesmo escritor de 'Onde os Fracos não Têm Vez'. 'A Estrada' representa uma mudança surpreendente na ficção de Cormac McCarthy e talvez seja sua obra-prima. Mais que um relato apocalíptico, é uma comovente história sobre amadurecimento, esperança e sobre as profundas relações entre um pai e seu filho.traz de volta a uma grande produção o rei do Épico "Senhor dos anéis - o retorno do rei", viggo, dessa vez é um pai que faz de tudo para proteger sua familia. Realmente vibrante, com ótimas atuações e promeça de oscar.




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+ de Panico 4


O roteirista Kevin Williamson revelou detalhes da história de 'Pânico 4' em entrevista à MTV. E confirmou está escrevendo o quinto e sexto filme, e eles terão ligação.

"Pânico 4 irá se passar nos tempos atuais, 10 anos após os eventos Pânico 3. A história retorna a Woodsboro, cidade natal de Sidney", disse.

"Sid, Gale e Dewey, os três personagens principais, estarão presentes, assim como um novo grupo. Todos irão continuar nos longas seguintes", revelou.

Wes Craven está confirmado na direção.

Neve Campbell ainda não assinou para gritar novamente, mas não foi informado se será somente em uma ponta, ou se Sidney Prescott (Neve) será protagonista. Campbell chegou a falar várias vezes que não voltaria à franquia. Bas ta saber se mantera oque disse, ou devido a motivações financeiras, resolva voltar. Tomara que resolva voltar, afinal a história do filme, perderia o sentido, sem um assassino que queira matar a sid, porém se a atriz, não voltar a também a possibilidade de colocar outra atriz no papel de Sid ( loucura total ).

A trilogia arrecadou mais de U$ 600 milhões ao redor do mundo. 'Pânico 4' começa a ser produzido este ano.
Em 'Pânico 4', o estabanado policial Dewey será xerife de Woodsboro. Ele e sua mulher, a repórter Gale Weathers, terão um filho.

Voz do Ghostface:
Craven contratou Roger L. Jackson para, novamente, dar voz ao assassino Ghostface. "É tão divertido! Eu adoro o trabalho. Será uma ótima sequência de um filme de terror", disse Jackson sobre sua participação em Pânico 4.

Roteiro:
Apesar do longa já estar sendo filmado, o roteirista de Transformers: A Vingança dos Derrotados, Ehren Krueger, assume o lugar de Kevin Williamson, que escreveu o roteiro dos filmes anteriores.
A saída de Williamson deve-se ao fato dele estar muito ocupado com a série televisiva The Vampire Diaries e também à pressão de uma grande parte do elenco da sequência, que estava insatisfeita com o destino dos seus personagens.

A Origem


ELENCO:

Leonardo DiCaprio (Cobb)
Ken Watanabe (Saito)
Joseph Gordon-Levitt (Arthur)
Marion Cotillard (Mal)
Ellen Page (Ariadne)
Tom Hardy (Eames)
Cillian Murphy (Fischer)
Tom Berenger (Browning)
Michael Caine (Professor)
Lukas Haas (Nash)
Tohoru Masamune (Security Guard)
Talulah Riley (Blonde)
Dileep Rao (Yusef)
Carl Gilliard (Hotel Guest)

SINOPSE:

A história narra uma aventura de ficção científica que acontece dentro da arquitetura da mente, mais especificamente no mundo íntimo e infinito dos sonhos. Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) é um ladrão especializado na arte perigosa de extrair e roubar segredos valiosos do subconsciente durante o estado de sonho, quando a mente está no seu estado mais vulnerável.

Essa rara habilidade faz de Cobb uma pessoa muito cobiçada no mundo da espionagem, porém, também faz dele um fugitivo internacional e isto lhe custou tudo o que já amou em sua vida.

Agora, ele tem uma oportunidade para se redimir: um último trabalho lhe foi oferecido e pode garantir sua vida de volta, mas só se ele realizar o impossível - o começo. Em vez de roubar uma ideia, Cobb e sua equipe de especialistas terão que implantá-la. Se tiverem sucesso, será o crime perfeito.

Entre Irmãos


Ficha tecnica:

título original:Brothers
gênero:Drama
duração:01 hs 45 min
ano de lançamento:2009
site oficial:http://www.brothersfilm.com/
estúdio:Relativity Media / Michael De Luca Productions / Palomar Pictures
distribuidora:Lionsgate
direção: Jim Sheridan
roteiro:David Benioff, baseado em roteiro de Susanne Bier e Anders Thomas Jensen
produção:Michael De Luca, Ryan Kavanaugh e Sigurjon Sighvatsson
música:Thomas Newman
fotografia:Frederick Elmes
direção de arte:Guy Barnes
figurino:Durinda Wood
edição:Jay Cassidy
efeitos especiais:Great FX

SINOPSE:

Sam Cahill (Tobey Maguire) é um fuzileiro naval casado com Grace (Natalie Portman), sua namorada desde a infância, e com ela tem duas filhas: Isabelle (Bailee Madison) e Maggie (Taylor Grace Geare). Tommy (Jake Gyllenhaal) é seu irmão caçula, um andarilho que deixou recentemente a prisão. Ele é o provocador da família, o que vem à tona logo em sua primeira noite fora da prisão, em jantar com seus pais, Hank (Sam Shepard) e Elsie (Mare Winningham). Logo em seguida, Sam é enviado para o Afeganistão. Ele é dado como morto quando o helicóptero em que está é abatido nas montanhas. A família Cahill fica em estado de choque e Tommy resolve assumir a responsabilidade por sua nora e sobrinhas. Só que Sam não está morto, tendo sido capiturado por soldados talibãs.

ELENCO:

Jake Gyllenhaal (Tommy Cahill)
Natalie Portman (Grace Cahill)
Tobey Maguire (Capitão Sam Cahill)
Clifton Collins Jr. (Major Cavazos)
Sam Shepard (Hank Cahill)
Bailee Madison (Isabelle Cahill)
Taylor Grace Geare (Maggie Cahill)
Carey Mulligan (Cassie Willis)
Mare Winningham (Elsie Cahill)
Patrick Flueger (Recruta Joe Willis)
Omid Abtahi (Yusuf)
Navid Negahban (Murad)
Ethan Suplee (Sweeney)
Arron Shiver (A.J.)
Ray Prewitt (Owen)
Jenny Wade (Tina)




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INVICTUS


FICHA TÉCNICA:

título original:Invictus
gênero:Drama
duração:02 hs 14 min
ano de lançamento:2009
site oficial:http://wwws.pt.warnerbros.com/invictus/
estúdio:Warner Bros. Pictures / Spyglass Entertainment / Revelations Entertainment / Mace Neufeld Productions / Malpaso Productions
distribuidora:Warner Bros.
direção: Clint Eastwood
roteiro:Anthony Peckham, baseado em livro de John Carlin
produção:Clint Eastwood, Robert Lorenz, Lori McCreary e Mace Neufeld
música:Kyle Eastwood e Michael Stevens
fotografia:Tom Stern
direção de arte:Tom Hannam e Jonathan Hely-Hutchinson
figurino:Deborah Hopper
edição:Joel Cox e Gary Roach
efeitos especiais:CIS Hollywood / CIS Vancouver / Hirota Paint Industries

SINOPSE:

Recentemente eleito presidente, Nelson Mandela (Morgan Freeman) tinha consciência que a África do Sul continuava sendo um país racista e economicamente dividido, em decorrência do apartheid. A proximidade da Copa do Mundo de Rúgbi, pela primeira vez realizada no país, fez com que Mandela resolvesse usar o esporte para unir a população. Para tanto chama para uma reunião Francois Pienaar (Matt Damon), capitão da equipe sul-africana, e o incentiva para que a selação nacional seja campeã.

SOBRE:

Este filme é uma emocionate história retrada de forma triunfal, por matt damon e morgan freeman, ambos mostram porque são atores tão respeitados na "meio", matt, da um "show" de interpretação, mostra-se de uma forma a qual ja não fazia desde o "Talentoso Ripley", espero que continue mostrando a todos, o quanto de talento que tem, fazendo mais filmes do genero de "invictus", ao invés dos filmes de ação como "identidade bourne", que qualquer pessoa, com o minimo de instrução consegue fazer.

Pânico 4 (Scream 4) ganhou seu primeiro teaser pôster - e ele não poderia ser diferente, estampado pelo Ghostface. Acima lê-se "nova década, novas regras".

Ghostface retornará - e claro, estará "diferente". O roteirista disse também que já tem contrato para mais dois filmes, o 5 e o 6, assim como o roteirista Kevin Williamson, que já delineou os próximos dois.

A produção já está começando em Michigan, EUA. O roteiro escrito por Kevin Williamson promete uma variada mistura de influências. A Dimension Films marcou a estreia para 15 de abril de 2011.

ELENCO:

Aos poucos, Pânico 4 (Scream 4) vai preenchendo seu elenco. De acordo com o Hollywood Reporter, Adam Brody (Garota Infernal, The O.C.), Marley Shelton (A Trilha, Planeta Terror) e Erik Knudsen (Youth in Revolt) estão se juntando ao longa.

Mas o filme também perdeu uma atriz, já que Lauren Graham (Gilmore Girls) está deixando o projeto por conflito de agendas e mudanças no roteiro, segundo o Ghouls on Film. Ela viveria Kate, a mãe de Jill (Emma Roberts), prima de Sidney (Neve Campbell).

Brody entra para viver o Detetive Hoss, um policial novato que foi muito influenciado pela série de TV CSI. Shelton será a policial Judy Hicks, que conhecia Sidney no colegial; Lake Bell (Simplesmente Complicado) estava em negociações para o papel, mas acabou saindo do elenco.

Knudsen, por fim, terá um papel semelhante ao de Jamie Kennedy nos primeiros dois filmes, como o personagem que conhece as convenções dos filmes de terror e que também serve de alívio cômico.

PANICO 4 - NOVA DÉCADA, NOVAS REGRAS

É possivel que Neve Campbell não deve voltar

O diretor e roteirista Kevin Williamson divulgou em sua página do Twitter que está tentando descobrir uma forma de construir um novo ambiente para “Pânico 4″, que não inclua a personagem Sidney Prescott. A razão seria a recusa da atriz Neve Campbell em reprisar o seu papel.

“Tentando descobrir um cenário com menos Sidney. Ela não quer fazer, que droga!”, teria escrito o roteirista, de acordo com o site Bloody-Disgusting. A página de Williamson no Twitter ainda inclui notas como “Vamos, Sid! Diga Sim! Por Favor, eu já estou começando!”.

Até o momento, os atores Courtney Cox Arquette (da série “Friends”) e David Arquette (“As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl”) confirmaram o retorno aos seus papéis da trilogia original, Gale Weathers e Dewey Riley. Já Wes Craven (“Amaldiçoados”), criador da trilogia original, garantiu caras novas na sequência. O foco de Williamson deve ser justamente nesses novos personagens, mas Sidney ainda pode ser a chave principal da trama.

As filmagens de “Pânico 4″ devem ter início em setembro desse ano. A história vai se passar 10 anos depois dos acontecimentos de “Pânico 3″, quando um grupo de pessoas começa novamente a ser atacada pelo assassino Ghostface.

O longa de terror Pânico, de Wes Craven, deve ganhar mais três seqüências, ou seja, uma segunda trilogia, segundo informa o diretor da cinessérie original, Wes Craven, ao site Female First.

Segundo Craven, os atores David Arquette e Courteney Cox-Arquette, presentes nos outros filmes, estão “virtualmente confirmados”. Os outros atores da trama serão novos.

A premissa dos filmes ainda não foi divulgada, mas o roteirista Kevin Williamson já estaria trabalhando no primeiro dos três filmes.